sábado, 28 de maio de 2011

Aquarela (Estudos - 14)


Aquarela sobre papel fabriano grana fina


Mais um estudo baseado na obra do John Singer Sargent, com paleta reduzida.
Tentar decifrar, entender e reproduzir como o artista fez o seu trabalho é um estudo enriquecedor!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os contos de Beedle, o Bardo - J. K. Rowling




Quem é fã da série Harry Potter da escritora britânica J. K. Rowling já conhecia Os Contos de Beedle, o Bardo, como um livro infantil existente no mundo dos bruxos.

Mas, mais do que isso, em As Relíquias da Morte, um exemplar desse pequeno livro foi deixado como uma herança especial do Prof. Dumbledore para a Hermione, e teve papel crucial nos eventos sombrios que se sucederam na batalha contra o famigerado Você-Sabe-Quem.

A curiosidade sobre esse livro infantil não deixou de ficar latente por aqui (no mundo dos não-bruxos) e, em 2008, veio à luz em uma nova edição que, conforme a autora, foi traduzida diretamente das runas originais pela própria Hermione, com uma compilação de comentários que Dumbledore havia feito, no passado, sobre os contos. Assim, Rowling, incluindo suas próprias ilustrações, permitiu que também nós conhecêssemos mais esse detalhe que envolvia as crianças de Hogwarts.

O livro contém cinco contos interessantes de tempos remotos, transmitidos através das gerações pelos adultos bruxos a seus filhos e alunos. Nessa simpática edição constam: O bruxo e o caldeirão saltitante; A fonte da sorte; O coração peludo do mago; Babbity, a coelha, e seu toco gargalhante; e O conto dos três irmãos (que ganhou uma belíssima animação no filme As relíquias da morte, parte 1 - é possível vê-la, por enquanto, clicando aqui).

Gostei bastante dos dois primeiros, em especial de A fonte da sorte, que trata de superações e companheirismo. Os comentários de Dumbledore são também muito interessantes, contudo talvez interessem mais a adolescentes e adultos e não tanto às crianças. Minha sobrinha de 10 anos devorou os contos, mas deixou os comentários para ler depois. Esse tipo de obra me fez lembrar a estrutura de as Histórias da Tia Nastácia (Monteiro Lobato), guardadas as evidentes diferenças, claro. No clássico nacional, também Emília, Pedrinho, Narizinho e D. Benta comentavam e criticavam as fábulas e as estórias de fadas contadas pela nossa bondosa tia quituteira.

Rowling foi bastante perspicaz ao incluir esses comentários que, em alguns momentos, criticam a forma como alguns pais e escolas deturpam (ou se acham no direito de alterar) os contos de fadas originais, supondo que, assim, estão "poupando" ou "protegendo" suas crianças de algum perigo ou ideia "subversiva", agindo com um zelo excessivo, como se as crianças devessem ser destacadas do mundo que as rodeia. É como bem diz Dumbledore, ironicamente, no comentário que aparece após o conto O bruxo e o caldeirão saltitante (que trata do uso de magia para ajudar as pessoas comuns, os trouxas):

"[...] Este preconceito foi gradualmente se extinguindo em face da avassaladora evidência de que alguns dos bruxos mais brilhantes do mundo foram, para usar o termo comum, 'amantes dos trouxas'.

A objeção final a 'O bruxo e o caldeirão saltitante' ainda hoje permanece viva em certos setores. Beatrix Bloxam (1794-1910), autora do abominável Os contos do chapéu-de-sapo, foi, talvez, quem melhor resumiu a questão. A sra. Bloxam acreditava que Os contos de Beedle, o Bardo prejudicavam as crianças por sua 'mórbida preocupação com assuntos horrendos como morte, doença, derramamento de sangue, magia perversa, personagens perniciosos, e efusões e erupções corporais repugnantes'. A sra. Bloxam reuniu uma coleção de histórias antigas, inclusive várias de Beedle, e reescreveu-as de acordo com os seus ideais, que, em suas palavras, 'incutiam nas mentes puras dos nossos anjinhos saudáveis pensamentos de felicidade, mantinham o seu doce repouso livre de sonhos maus e protegiam a preciosa flor de sua inocência'. [...]" (p. 16-17)

Mas, afinal, o que a referida sra. Bloxam conseguiu das crianças (certamente mais espertas) foi apenas isto:

"O conto da Sra. Bloxam provocou a mesma reação em gerações de crianças bruxas: incontroláveis ânsias de vômito, seguidas por imediatos pedidos para que alguém levasse o livro [dela] e o transformasse em pasta." (p.18)

Os contos de Beedle, o Bardo, é um livro bastante bem feito que deve agradar mesmo aqueles que ainda não conhecem o mundo de Harry Potter.

Mais alguns dados da obra:

Autora: J. K. Rowling (site oficial http://www.jkrowling.com/)
Ilustrações da autora
Título original: The tales of Beedle the Bard
Tradução: Lia Wyler
Rio de Janeiro, Rocco, 2008, 107 p.
Um percentual da venda dos livros é doado para a Children's High Level Group

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aquarela (Estudos - 13)


Aquarela sobre papel fabriano grana fina


Este é um estudo baseado em uma obra do grande mestre da aquarela - John Singer Sargent.

A ideia foi tentar reproduzir a pintura com as cores em saturação reduzida (-50%) em relação ao original. O desafio - tentar trilhar os caminhos do mestre, compreender as manchas, sua paleta de cores. A cada tentativa, novos entendimentos vão surgindo...


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Aquarela (Estudos - 12)


Aquarela sobre papel fabriano grana grossa


Mais um estudo de aquarela em sépia, para treinar.
Logo mais, um novo caminho - estudos coloridos com saturação de cores reduzida!