Sofia e suas pombas brancas
Ilustração de Ilon Wikland
In: Os irmãos coração-de-leão de Astrid Lindgren (p. 40)
Ilustração de Ilon Wikland
In: Os irmãos coração-de-leão de Astrid Lindgren (p. 40)
Como chegamos a um livro, por que decidimos ler este e não outro naquele momento, quais impressões fluíram durante o ato de ler - estes são alguns pontos que fazem com que algumas leituras também tenham sua história. As releituras, às vezes, duas ou mais delas - a do passado, a do presente.
A história da releitura de Os irmãos coração-de-leão começa, como já aconteceu outras vezes, com um passeio pela livraria. Mais uma vez, na seção de infantis, encontrei uma edição nova do livro agora pela Companhia das Letrinhas. A história lida há muito tempo estalou na memória - um livro lindo - mas daqueles que a gente empresta e que acabam não voltando (ganharam outros rumos...). Em decisão rápida - pronto - comprei a edição nova.
Vontade de começar a ler logo! Mas... fato estranho, a leitura não batia com a leitura da memória, com as emoções do passado, onde estavam as belas ilustrações que havia antes? Por que essa sensação? Fiz mais duas tentativas e a leitura continuava a não fluir... o tradutor era outro (a partir da versão inglesa do texto e não do original sueco), a edição outra, as ilustrações outras. E então a dúvida - será que, lá dentro, uma memória afetiva com o livro do passado ficara gravada?
O jeito foi recorrer aos sebos (nesse caso, a providencial Estante Virtual) e, maravilha, lá estava uma edição antiga a um preço camarada - o livro antes tinha sido editado pela Nórdica e tinha as ilustrações de Ilon Wikland. Comprado, foi só esperar o livrinho chegar pelo correio e, que alegria, tê-lo nas mãos! Agora sim... só o fato de pegá-lo, folheá-lo, já despertou as boas sensações que estavam guardadas em algum lugar.
E que delícia reler as aventuras de Jonas e Carlos Coração-de-Leão!
Para saber mais sobre o livro e sobre essa releitura, é só clicar aqui.
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